Cardinalidade, em banco de dados, está ligado as relações entre suas tabelas e quantos dados de uma entidade (tabela) estão presentes na outra entidade.
Da matemática o conceito de cardinalidade, de modo simples, vem de elementos de um determinado conjunto que estão em outro conjunto.
Exemplo:
Dados os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {1,3,5}
Podemos afirmar que o conjunto de B é um subconjunto de A. Podemos afirmar também que B está contido em A ou que A contém B. Podemos assim concluir que A e B tem uma relação.
Se você entendeu esse conceito, imagine agora um banco de dados com esses conjuntos A e B, sendo eles entidades (tabelas) do banco de dados e seus números A = {1,2,3,4,5} e B = {1,3,5} são considerados como os atributos do banco de dados.
Simplificando ainda mais:
Ao invés de A vamos substituir por um conjunto chamado Clientes e ao invés de {1,2,3,4,5} vamos usar os atributos {Código,Nome,Sobrenome,Idade,CPF}.
Agora da mesma forma substituiremos B pela entidade Identificação_Clientes e seus atributos serão derivados de Clientes, sendo: {Código,Sobrenome,CPF}
Nesse exemplo temos a entidade Identificação_Clientes sendo derivada de atributos da entidade Clientes.
Na matemática esses conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {1,3,5} são considerados como uma Função Injetora, pois todos os elementos de B (domínio) se relacionam com um elemento de A (contra domínio).
Na matemática temos 3 tipos de função:
Função Injetora: todos os elementos do domínio se relacionam com apenas um elemento do contra domínio, podendo sobrar elementos no domínio.
Função Sobrejetora: todos os elementos do contra domínio se relacionam a um elemento do domínio.
Função Bijetora: a função é ao mesmo tempo injetora e sobrejetora. Ou seja, tem a quantidade de elementos iguais e todos se relacionam.
Tipos de relacionamento
Ao criar um relacionamento entre tabelas de um banco de dados podemos utilizar das cardinalidades:
1:1: um-para-um; o mais simples do relacionamentos o relacionamento de A para B permite apenas 1 valor de A para 1 de B.
1:N: um-para-muitos; 1 valor de A se relaciona com muitos de B.
N:1: muitos-para-um; muitos valores de A se relacionam com 1 de B. Observe que apenas mudamos o ponto de vista. a relação é a mesma da anterior.
Obs.: na cardinalidade 1:N e N:1 a chave primária (Primary Key) da entidade é levada do UM para o N. Observe as setas. (Se você não sabe oque é uma chave primária, entre aqui).
N:N: muitos-para-muitos; muitos valores de A se relacionam com muitos de B. Neste caso há a necessidade do uso de outra entidade (tabela), chamamos isso de entidade associativa.
terça-feira, 2 de abril de 2013
SQL - DML, DDL, DCL e TCL
SQL (Structured Query Language) é a uma linguagem utilizada em Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD). E, diferente de linguagens de programação, nos SGBDs sempre usamos a linguagem SQL, tendo pouquíssimas diferenças entre eles.
O SQL pode ser dividido em três categorias diferentes:
DML (Data Manipulation Language)
Linguagem de Manipulação de Dados: o significado do seu acrônimo é auto explicativo. São os comandos usados com as instâncias do banco de dados. Aqui vão alguns exemplos de comandos DML do SQL:
O SQL pode ser dividido em três categorias diferentes:
DML (Data Manipulation Language)
Linguagem de Manipulação de Dados: o significado do seu acrônimo é auto explicativo. São os comandos usados com as instâncias do banco de dados. Aqui vão alguns exemplos de comandos DML do SQL:
- SELECT
- INSERT
- DELETE
- UPDATE
DDL (Data Definition Language)
Linguagem de Definição de Dados: são os comandos usados para definir o esquema (Estrutura) de um bando de dados. Exemplo de comandos DDL do SQL:
Linguagem de Controle de Dados: são comandos que sedem ou retiram privilégios de acesso a dados. Exemplos de comandos DCL do SQL:
- GRANT
- REVOKE
TCL (Transaction Controle Language)
Linguagem de Controle de Transações: são usadas para controlar mudanças feitas pelos comandos DML, podendo, por exemplo, voltar as instâncias ao modo que eram antes de um comando DML. Exemplo de comandos TCL do SQL:
- COMMIT
- SAVEPOINT
- ROLLBACK
Instâncias: são os dados de um banco de dados em um determinados momentos (registros). As instâncias são modificadas com frequência.
Esquema: é a estrutura de um banco de dados. Exemplo: qual é a chave primária de uma tabela, quantos atributos uma determinada tabela tem, se é permitido valores nulos em um determinado atributo, etc.
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